A fraude do auditor

A fraude do auditor

A minha intenção era fazer um post para mostrar as diferenças entre os dois sistemas de sorteios das loterias da CEF. O novo da Megasena, composto de 60 bolas e apenas um globo. O antigo, válido para todas as loterias, composto de dois globos com 10 bolas cada. Sobre o novo sistema está claro que ficou mais fácil compor qualquer resultado que se desejar. Entendo que o sistema anterior deveria estar causando muitas dificuldades na composição dos resultados desejados e falhas estavam cada vez mais evidentes, como é possível observar no post abaixo.
Ao fazer a pesquisa para mostrar a diferença entre os dois sistemas, descobri algo muito mais grave e que, sem sombra de dúvidas, caracteriza um indicativo muito grave de fraude.
No vídeo abaixo, você vai assistir a uma edição da gravação da Mega da Virada de 2009 e daquela que seria a Mega da Virada de 2005, o ultimo sorteio daquele ano.
Os sorteios são acompanhados por auditores oficiais e por auditores convidados entre o público presente ao sorteio. São voluntários, mas que tem o poder de validar ou não o sorteio de uma dezena ou mesmo de todas.
Um dos auditores convidados, pasmem, é o mesmo dos sorteios de 2009 e 2005. Isso caracteriza armação, combinação. Esse elemento não é nenhum convidado do público e sim participante do esquema de sorteios da CEF e está ali para validar o sorteio e não criar caso. Esse é mais um indicativo de manipulação de resultados e fraudes. Com certeza, será possível encontrar outros vídeos na internet que mostrem esse mesmo "auditor do público" participando de outros. sorteios. Não pesquisei mais, pois para mim, a evidência era muito forte. Assista ao vídeo com cortes do sorteio de 2009 para o sorteio de 2005:



A notícia que a CEF tentou plantar de que o ganhador de Brasília, da Mega da Virada, seria uma pessoa de baixa renda, não deu certo. Ora, pela Rodoviária de Brasília transitam diariamente cerca de 600 mil pessoas de todas as classes sociais. A Caixa chegou a dizer que o ganhador teria recebido o prêmio em uma agência do Riacho Fundo, bairro classe média baixa. Na realidade, o ganhador recebeu o prêmio numa agência do Lago Sul, o bairro mais rico de Brasília. Falta agora inventar que era uma empregada de uma das luxuosas mansões.
Transcrevo a seguir o comentário de um leitor de O Globo Online, Lefus. Não tenho autorização do mesmo, pois não há e-mail para contato. Se ele ler esse post, pode autorizar ou mandar retirar, coisa que o farei imediatamente. Leia:

"Num país onde os políticos roubam até doce da boca de crianças é difícil
aceitar que haja honestidade. Todos os grandes sorteios saem para uma cidade do
interior ou para um acertador que apostou em uma rodoviária de São Paulo, Rio ou
Brasília. Aí vão querer saber quem ganhou e ele vêm com a máxima: - Foi um
caminhoneiro que estava de passagem ou alguem que mora no interior e estava
passando por SP, RJ ou Brasília.
Eu creio que a mutreta é feita depois do sorteio da seguinte maneira:
Após o sorteio "alguém" na central imprime um volante com as dezenas premiadas
usando os dados de uma lotérica do interior. Isso é a coisa mais fácil de fazer na
informática.
Teve um sorteio que saiu para Andrelandia-MG, - cidade com menos de 5.000
almas. Todos lá se conhecem até por apelido. Ninguém de lá se mudou e ninguém sabe
quem ganhou. Eu conheço a cidade e lá são raros os caminhoneiros. Vai daí..."

Se a Caixa Econômica Federal não tomar uma atitude drástica de moralizar os sorteios das loterias, vai receber apenas apostas daqueles predestinados a ganhar. E aí, os prêmios vão deixar de ser interessantes.

este post foi copiado do blog abaixo

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