Internet de banda larga gratuita durante um ano


S. João da Madeira disponibiliza, durante um ano, acesso à Internet em banda larga de forma gratuita. A iniciativa faz parte de um projecto pioneiro que está a ser testado por uma empresa particular. A Autarquia não adianta o que acontecerá no final dos 12 meses, justificando que se procederá a uma reavaliação do projecto. Até lá, cidadãos e empresas podem usufruir de tráfego ilimitado e de velocidade elevada sem gastar um cêntimo.

A cobertura integral de Internet sem fios no município resulta de um protocolo assinado entre a Câmara Municipal de S. João da Madeira e a empresa Broadmedia, entidade que procede aos testes de funcionamento de uma tecnologia de vanguarda no acesso à banda larga designada "Wimax"e que, gradualmente, deverá ser instalada no país.

A experiência em S. João da Madeira permite que outras freguesias de concelhos vizinhos, como Arrifana (Santa Maria da Feira), Cucujães, Macieira de Sarnes e S. Roque (Oliveira de Azeméis), possam usufruir do serviço gratuito, que acessível através de um computador pessoal ou portátil que disponha de tecnologia "wireless".

O sinal da rede sem fios, designada de "SJM Inteligente", é detectado automaticamente, cabendo ao utilizador proceder ao necessário registo, onde será definida uma palavra de acesso.

O presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira, Castro Almeida, explica que o mais pequeno município do país aposta nesta rede de alta qualidade no acesso à Internet sem fios por considerar que as tecnologias de informação são "os ingredientes do desenvolvimento". "O mundo avança com passos que dados ao nível local", defende o autarca.

Aquando da apresentação pública do projecto, o presidente da Broadmedia, Afonso Castelo, referiu o pioneirismo da iniciativa, lembrando que "é a primeira vez que isto se faz no mundo". Um projecto que, adiantou, permite “dar mais capacidade aos cidadãos e às empresas".

O acesso gratuito durante um ano está garantido. Contudo, não é certo o que vai acontecer depois de terminada a experiencia-piloto, porque a Câmara Municipal não assume, publicamente, uma posição concreta sobre o assunto.

Castro Almeida garante que, no final de um ano de utilização, o projecto será "reavaliado" e que, "seja qual for a solução encontrada, vamos querer continuar a estar na linha da frente" para, adianta, "facilitar a vida das pessoas e das empresas, tornando-as mais competitivas".

Embora não seja admitido pelo autarca, o JN apurou que, findo o período experimental, poderá ser imposto um limite de tráfego gratuito que possa permitir aos são-joanenses aceder a algumas páginas da Internet e correio electrónico. Ultrapassado o tráfego-limite definido, o consumo deverá ser pago.

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