''Le Monde'' escolhe Lula como ''personalidade do ano''

Perfil diz que presidente tem ''autoridade natural'', carisma e humor
O jornal Le Monde é o melhor periódico da França. Uma referência internacional. Na véspera do Natal, parte da sua primeira página foi ocupada por uma figura sorridente, simpática, simples - o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Este ano, com efeito, e pela primeira vez, o Le Monde nomeou o brasileiro "personalidade do ano", como faz na América Latina o Times.

O diretor do jornal explicou as razões. "Barack Obama? Ele merecia essa indicação no ano passado, mais do que este ano. Putin? Ou Mahmoud Ahmadinejad? Não, Le Monde pretende ser um jornal de reconstrução e de esperança. Na linha do "positivismo de Auguste Comte", ele toma o partido dos "homens de boa vontade".

Um retrato de Lula foi feito pelo correspondente do jornal no Brasil, Jean-Pierre Langellier. O fio condutor? O Brasil, que há tanto tempo tinha o rótulo interessante, mas deprimente de "país do futuro", encontrou finalmente o seu futuro. "Como um gigante por muito tempo adormecido, ele acorda, se endireita, se estica, descobre os seus músculos e olha longe, para além da sua própria imensidão, para o mundo, que aspira ser um dos principais protagonistas".

No texto, ele ressalta a espontaneidade do presidente. "Sua autoridade natural, seu carisma, seu humor despertam simpatia e respeito. Tão à vontade nas favelas quanto nas sessões de foto na primeira fila ao lado de chefes de Estado seus pares, Lula é popular aqui e lá".

Jean-Pierre Langellier destaca também a impressão que Lula provocou em outro homem fascinante, Barack Obama. Lula foi o primeiro dirigente americano a ir à Casa Branca e Obama recebeu-o, dizendo "ele é o cara". Mais adiante, acrescenta que "Lula foi o seu próprio herói. À força da inteligência, coragem e obstinação, ele se forjou um destino improvável que é um exemplo para os mais humildes".

Langellier fala dos discursos de Lula. "Sua trajetória fora do comum é confirmada por suas palavras. Quando ele evoca o destino dos camponeses do Nordeste obrigados a beber água suja do rio, ou a epopeia dos migrantes, desenraizados como ele e que se tornaram metalúrgicos na periferia de São Paulo, sua palavra é legítima". Mesmos nos raros momentos em que Lula se autoriza ser mais vulgar, sua palavra ainda assim tem algum peso. Como quando disse "quero tirar o povo da merda onde ele se encontra".

E Langellier continua com um desfile de sucessos e triunfos do Brasil, por exemplo em matéria econômica, mas insiste sobretudo na dimensão internacional que Lula quis, obstinadamente, se dar.

Há muito tempo, Lula declarou: "Quero mudar a geografia política e econômica do mundo. O Brasil não pode ficar sentado na cadeira esperando ser descoberto".

E seguem algumas etapas dessa subida do Brasil para as grandes cúpulas. A elevação do G-20, do qual Lula é um membro ativo, à condição de diretório informal da economia mundial e, depois, essa chacota de Lula: "Gostaria de passar à posteridade como o primeiro presidente brasileiro que deu dinheiro ao FMI. Emprestar para o FMI não é chique?". Em 2009, o Brasil emprestou US$ 1,3 bilhão ao Fundo Monetário Internacional.

Quando terminamos de ler o longo artigo de Langellier, voltamos à primeira página. E olhamos longamente a foto do presidente brasileiro.

E nos dizemos que a Providência ou o destino dos povos, tão cega, tão mal inspirada ou tão frívola no geral, desta vez acertou em cheio. Uma figura simpática como essa, realmente vale a pena.

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Firefox 3.5 é o mais usado do mundo

Com uma margem pequena, o Firefox 3.5 ultrapassa o Internet Explorer 7 e se torna o browser mais usado do mundo.

As informações são do site StatCounter, que rastreia códigos em três milhões de websites, em um total de cinco bilhões de pageviews, para gerar os dados.





O recente lançamento do IE8 favoreceu o browser da Mozilla, já que houve uma divisão dos usuários do Explorer entre as versões 7 e 8.

No Brasil, IE8 e Firefox 3.5 estão particamente empatados; já nos Estados Unidos, o empate é entre a versão do Firefox e o IE7, enquanto o IE8 está ainda à frente.

Todas juntas, as versões de IE ainda superam com uma grande folga as versões do Firefox combinadas mas, como mostra o gráfico da StatCounter, os navegadores da Microsoft vem sistematicamente caindo, enquanto o Firefox mantém seu ritmo de crescimento.

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Produtora Capcom adia lançamento de Super Street Fighter

De acordo com um documento de investidores publicado pela produtora Capcom no Japão nesta terça-feira (22), grandes lançamentos da empresa deverão ser adiados para depois de março de 2010. A medida, de escala global, afeta games esperados, como Super Street Fighter IV, Lost Planet 2 e o lançamento ocidental do RPG online Monster Hunter 3.
Os jogos teriam sido adiados para "evitar a concorrência com outros grandes títulos que outras empresas planejam apresentar", segundo o documento. A produtora iria espalhar os lançamentos por entre o ano fiscal de 2011, que começa no dia 1º de abril de 2010 e termina em 31 de março de 2011.


No entanto, o jogo Dark Void (um dos programados para o começo do próximo ano) não foi adiado, embora a Capcom tenha reduzido a produção de 1,3 milhão para apenas 600 mil unidades. Ainda não há informações sobre o quanto vai para cada console (Xbox 360 e PlayStation 3).

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IBGE prorroga data-limite para inscrições em concurso público


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) prorrogou a data-limite para a inscrição no concurso para a área de conhecimento de Geoprocessamento. As inscrições que encerrariam no dia 6 de dezembro poderão ser feitas até o dia 31 deste mês.

São 32 vagas com remuneração que varia de 5.909,63 e R$ 7.409,19. Os interessados podem se inscrever pela internet através do site da Fundação CESGRANRIO.

Para concorrer é preciso ter nível superior em determinados cursos. Informações sobre os cursos necessários para participar do concurso podem ser conferidas no site da Fundação.

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Microsoft oferece update que remove códico XML plagiado do Word

A Microsoft já tem disponível um update que remove a tecnologia XML que a companhia foi barrada de usar a partir de 11 de Janeiro no seu Word 2007 e Office 2007, de acordo com o site da gigante dos softwares.

O update é destinado as grandes fabricantes de computadores que pré-instalam o Microsoft Office nos PCs antes de serem distribuídos aos revendedores retalhistas ou diretamente aos consumidores.

Portanto, o website do centro de updates da Microsoft apresenta uma nota proeminente com um link para um update de 13 MB. “Microsoft lançou um suplemento para o Office 2007 (Outubro de 2009),” lêe-se no site. “O update que se segue é requerido nos Estados Unidos.”

“Depois deste update instalado, o Word não mais irá ler elementos do ‘Custom XML’ contidos nos arquivos de formato .DOCX, DOCM ou arquivos XML,” continua a nota. “Estes arquivos continuarão abertos, mas qualquer elemento do ‘Custom XML’ será removido.”

Na terça-feira, o tribunal norte-americano para apelações do distrito federal de Washington ordenou a Microsoft a parar de vender o Word e Office 2007 a partir de 11 de Janeiro do ano que vem, se não remosse a tecnologia ‘Custom XML’ presente naqueles produtos. A decisão do tribunal fazia parte de uma sentença proferida na sequência de um apelo da Microsoft após ter perdido na primeira instância, um processo de violação de patentes movido pela empresa canadense i4i Inc.

O veredicto inclui uma compensação de $290 milhões por danos inerentes ao processo e atos da Microsoft.

“Com respeito a Microsoft Word 2007 e Microsoft Office 2007, nós estamos nos preparando para esta possilbilidade desde que tribunal ditou a sua injunção. Portanto, esperamos ter cópias do Microsoft Word 2007 e do Office 2007 com esta ferramenta removida, disponíveis para venda nos EUA e distribuídas até a data delineada pelo mandato do tribunal," disse a Microsoft em um comunicado de imprensa.

A i4i assinou o processo judicial contra a Microsoft em 2007, logo depois do lançamento do Office 2007, alegando que o seu editor de texto Word violava patentes pertencentes a companhia canadense. Em Agosto deste ano, um tribunal do Texas pronunciou um veredicto favorecendo a i4i. A Microsoft imediatamente apelou. O recurso da gigante dos softwares foi recusado ontem, quando um tribunal federal de Washington praticamente manteve toda sentença ditada pelo tribunal de Texas.

“Neste caso, uma companhia pequena estava usufruindo da sua patente e repentinamente viu-se perdendo porção de mercado, reconhecimento de marca e boa vontade dos clientes após sua propriedade intelectual ter sido violada pela réu [Microsoft]”, disse o tribunal em um documento publicado na terça-feira.

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Irã diz que filha de Bin Laden está em embaixada saudita

O governo do Irã afirmou que Eman bin Laden, filha do líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, está na embaixada da Arábia Saudita em Teerã, mas afirmou não saber como a menina entrou no país.

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Internet de banda larga gratuita durante um ano


S. João da Madeira disponibiliza, durante um ano, acesso à Internet em banda larga de forma gratuita. A iniciativa faz parte de um projecto pioneiro que está a ser testado por uma empresa particular. A Autarquia não adianta o que acontecerá no final dos 12 meses, justificando que se procederá a uma reavaliação do projecto. Até lá, cidadãos e empresas podem usufruir de tráfego ilimitado e de velocidade elevada sem gastar um cêntimo.

A cobertura integral de Internet sem fios no município resulta de um protocolo assinado entre a Câmara Municipal de S. João da Madeira e a empresa Broadmedia, entidade que procede aos testes de funcionamento de uma tecnologia de vanguarda no acesso à banda larga designada "Wimax"e que, gradualmente, deverá ser instalada no país.

A experiência em S. João da Madeira permite que outras freguesias de concelhos vizinhos, como Arrifana (Santa Maria da Feira), Cucujães, Macieira de Sarnes e S. Roque (Oliveira de Azeméis), possam usufruir do serviço gratuito, que acessível através de um computador pessoal ou portátil que disponha de tecnologia "wireless".

O sinal da rede sem fios, designada de "SJM Inteligente", é detectado automaticamente, cabendo ao utilizador proceder ao necessário registo, onde será definida uma palavra de acesso.

O presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira, Castro Almeida, explica que o mais pequeno município do país aposta nesta rede de alta qualidade no acesso à Internet sem fios por considerar que as tecnologias de informação são "os ingredientes do desenvolvimento". "O mundo avança com passos que dados ao nível local", defende o autarca.

Aquando da apresentação pública do projecto, o presidente da Broadmedia, Afonso Castelo, referiu o pioneirismo da iniciativa, lembrando que "é a primeira vez que isto se faz no mundo". Um projecto que, adiantou, permite “dar mais capacidade aos cidadãos e às empresas".

O acesso gratuito durante um ano está garantido. Contudo, não é certo o que vai acontecer depois de terminada a experiencia-piloto, porque a Câmara Municipal não assume, publicamente, uma posição concreta sobre o assunto.

Castro Almeida garante que, no final de um ano de utilização, o projecto será "reavaliado" e que, "seja qual for a solução encontrada, vamos querer continuar a estar na linha da frente" para, adianta, "facilitar a vida das pessoas e das empresas, tornando-as mais competitivas".

Embora não seja admitido pelo autarca, o JN apurou que, findo o período experimental, poderá ser imposto um limite de tráfego gratuito que possa permitir aos são-joanenses aceder a algumas páginas da Internet e correio electrónico. Ultrapassado o tráfego-limite definido, o consumo deverá ser pago.

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Brasileiro acessa mais a internet da lan house do que do trabalho

Dos 56 milhões de pessoas que acessaram a internet em 2008, 47,5% o fizeram de mais de um local, sendo que o mais citado foi a própria casa (57,1%) durante a Pesquisa Nacional de Domicílios (Pnad), segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O segundo local de onde mais se teve acesso à internet no Brasil foi o centro público de acesso pago ou lan house (35,2%), que em 2005, ficava em terceiro lugar, atrás do local de trabalho (31,0% em 2008). No Norte e Nordeste, o centro público de acesso pago foi o local de onde mais as pessoas acessaram a Internet (56,3% e 52,9%, respectivamente).

Das pessoas que tiveram acesso somente em um local (52,5% do total), 45,9% o fizeram do domicílio em que moravam; 29,5% de um centro público de acesso pago; 12,1% do local de trabalho; 4,8% do estabelecimento de ensino; 0,8% de um centro público de acesso gratuito e 6,9% de outro local.

Dos que acessaram a internet de casa em 2008, 80,3% o fizeram somente através de banda larga; 18,0% unicamente por conexão discada e 1,7% através das duas formas. Em relação a 2005, o aumento da conexão por banda larga foi bastante expressivo: naquele ano o percentual havia sido de 41,2%.

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Governo já fala em baixar custo da banda larga para R$ 15

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse nesta quarta-feira (16), durante audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia, que o governo brasileiro ganhou no início desta semana uma disputa na Justiça para tomar posse de 16 pares de cabos de fibra óptica – a estrutura agora pertence à Eletrobrás, o que permitirá que o país negocie melhor com as companhias de telefonia para baratear o preço da assinatura de banda larga.

A previsão do ministério divulgada no Plano Nacional de Banda Larga era oferecer assinaturas de R$ 30, mas o ministro já fala na possibilidade de a internet de alta velocidade custar R$ 15.

Costa também disse que o governo estuda formas de conceder incentivo fiscal para baratear o preço dos modens utilizados para o acesso de banda larga móvel.

- Os modens utilizados na banda larga no brasil estão na faixa dos U$$ 100 (R$ 170). Ter modem é fundamental, se não vai acontecer o que está acontecendo com a TV digital. Nossa preocupação com a banda larga no Brasil é fazer cair o preço do modem. Se não vai ser uma barreira. Você pode baixar o preço da banda larga para R$ 15, mas se o modem continuar U$ 100 não adianta.

O ministro explicou que a parceria com as empresas de telefonia é primordial para que o país alcance a meta de 90 milhões de acessos à internet de banda larga até a Copa do Mundo de 2014. O governo, segundo o ministro, abriu mão de R$ 1,2 bilhão que as empresas de telefonia seriam obrigadas a investir na renovação de orelhões para que as firmas apliquem os recursos em banda larga. Segundo Costa, a meta do governo de ampliação de acessos só poderá ser concretizado se as empresas investirem R$ 15 bilhões nos próximos cinco anos.

- Não é intenção do governo oferecer banda larga de graça para todo mundo. A intenção é reduzir o preço e oferecer o serviço para todos os órgãos públicos.

O ministro mostrou preocupação com a qualidade da internet brasileira. Para Costa, com a atual velocidade média de acesso oferecida aos clientes de internet, o país não teria condições de oferecer a estrutura necessária para abrigar uma Copa do Mundo de Futebol e Jogos Olímpicos. O objetivo do governo é aumentar em dez vezes a velocidade média de acesso até 2014.

Até a Copa, avalia o governo, todos os hospitais, delegacias e escolas terão acesso gratuito à banda larga e os assinantes pagarão um valor bem mais baixo pelo serviço.

O governo pretende oferecer R$ 17 bilhões em renúncia fiscal para ajudar a baratear o serviço. Ainda em 2010, afirmou o ministro, todas as cidades brasileiras deverão oferecer o modelo de conexão móvel 3G. O ministério pretende utilizar parceria com a Venezuela para reforçar rede de fibra óptica do Norte do país.

Fonte: http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/governo-ja-fala-em-baixar-custo-da-banda-larga-para-r-15-20091216.html

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NASA tira foto inédita do centro da galáxia

Centro da Via Láctea é fotografado pelo telescópio espacial Spitzer

O telescópio espacial Spitzer conseguiu registrar o centro da Via Láctea, uma região escondida por nuvens de gás e poeira.
Com suas lentes infra vermelhas, ele fotografou o coração da nossa galáxia, um local há cerca de 26 mil anos luz de distância da Terra, em direção à constelação de Sagitário.

O amontoado de pequenos pontos é falsamente colorido pelo efeito da câmera, e mostra estrelas mais velhas e frias em tons azulados. As nuvens de poeira brilhantes e vermelhas indicam estrelas mais jovens e quentes nos berçários estelares.

A imagem tem um alcance de cerca de 900 anos luz.


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Planetas colidem a 36 mil km por hora

Simulação da NASA recria choque entre planetas

O telescópio espacial Spitzer encontrou evidência de uma colisão em alta velocidade entre dois planetas em órbita de uma jovem estrela. Os detectores infravermelhos foram capazes de enxergar sinais de rocha vaporizada e pedaços de lava congelada ao redor da estrela HD 172555, localizada a 100 anos-luz na constelação de Pavo. Com cerca de 12 milhões de anos, ela é praticamente um bebê se comparada à idade do nosso sistema solar: 4,5 bilhões de anos

Os astrônomos usaram um instrumento do Spitzer chamado espectrógrafo, para quebrar a luz da estrela e olhar o que chamam de digitais de substâncias químicas, ou espectro. Eles afirmam que os dois corpos rochosos, um pelo menos do tamanho da nossa lua e outro de porte similar a Mercúrio, se chocaram em algum momento dos últimos milhares de anos (pouquíssimo para os padrões de tempo do Universo).

O impacto destruiu o menor, vaporizando grandes quantidades de pedra e lançando lava quente no espaço. Para causar tamanho estrago, os dois corpos teriam que ter viajado a uma velocidade relativa de pelo menos 10 quilômetros por segundo antes de colidirem, ou o equivalente a 36 mil quilômetros por hora.

A colisão seria similar àquela que formou a nossa Lua há mais de 4 bilhões de anos, quando um corpo do tamanho de Marte se chocou com a Terra. O impacto teria sido suficiente para derreter a superfície do Planeta Azul.

Esse tipo de evento é bastante comum no Universo e, embora as coisas tenhas se acalmado no sistema Solar, impactos ainda ocorrem - como a colisão de um corpo celeste observada mês passado em Júpiter.

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Vida pode mesmo ter vindo do espaço

Cientistas da NASA descobriram glicina, um aminoácido fundamental para a vida, em uma amostra de cometa recolhida pela nave Stardust.

Esta é a primeira vez que um aminoácido é encontrado em cometas. Segundo a NASA, a descoberta dá mais crédito à teoria de que alguns ingredientes fundamentais à vida se formaram no espaço e chegaram à Terra há muito tempo por meio do impacto de cometas e meteoros. Além disso, a descoberta sustenta a tese de que a vida no espaço deve ser bastante comum, e não rara.

A glicina é um aminoácido utilizado pelos organismos vivos para fabricar proteínas. Elas são catalisadores que aceleram ou regulam reações químicas e formam desde estruturas dos fios de cabelo até enzimas. Os 20 diferentes tipos de aminoácido existentes são recombinados no organismo para formar milhões de proteínas diferentes – da mesma forma como as letras do alfabeto, combinadas, formam diferentes palavras.

A nave Stardust, que recolheu o material, passou pela densa nuvem do cometa Wild 2 em 2 de janeiro de 2004. Enquanto a nave voava pelo material, uma esponja especial, chamada aerogel, capturava gás e poeira deixados pelo cometa. A amostra foi colocada em uma cápsula e liberada, com um paraquedas, para a Terra em 15 de janeiro de 2006.




Representação da nave Stardust e do cometa Wild 2 (Nasa/JPl)

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NASA flagra planeta em formação

Telescópio espacial Spitzer, da NASA, flagra cena de planeta em formação a mil anos-luz de distância.

O comportamento estranho perto de uma jovem estrela foi observado durante cinco meses na constelação de Perseu. Astrônomos perceberam que algo parecia estar empurrando um punhado de material formador de planeta ao redor do astro.

Em uma região repleta de jovens estrelas, de dois a três milhões de anos de idade, isso não deveria ser uma grande novidade. O que surpreendeu os pesquisadores foram as alterações encontradas. Planetas são formados a partir de discos de gás e poeira em um processo que leva milhões de anos para acontecer, e dificilmente alguma alteração significativa poderia ser observada em uma escala de tempo perceptível a humanos.

No entanto, o Spitzer flagrou luz infravermelha vindo de um desses discos ao redor de uma jovem estrela chamada LRLL 31. A luz variou de forma inesperada, e em apenas uma semana foram observadas mudanças.

Astrônomos constataram que o disco em torno da LRLL 31 possuía, além do furo central, uma outra abertura (ver imagem) e que a luz variava de forma bastante inesperada: quando aquelas com maior comprimento de onda aumentavam, as de menor comprimento diminuíam, e vice-versa.

Uma explicação possível é a de que algum corpo celeste próximo (uma estrela ou planeta em desenvolvimento) pode também estar liberando material para a formação do planeta, fazendo sua espessura variar conforme gira ao redor da estrela. Assim, perto desta estrela ou planeta, a parede interna do disco de poeira se espremeria, formando um caroço e causando as variações captadas pelo Spitzer.

Para poder mover material de forma tão rápida, o tal corpo companheiro teria que estar bem próximo ao planeta em desenvolvimento – cerca de um décimo da distância que existe entre a Terra e o Sol.

Com o estudo, astrônomos esperam entender melhor a dinâmica da formação desses corpos celestes.

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NASA bombardeia Lua a procura de água

Na última sexta, a NASA “bombardeou” a superfície da Lua com sondas para determinar a presença de água congelada no satélite natural.

O equipamento foi disparado pelo Lunar Crater Observation and Sensing Satellite, também conhecido como LCROSS, que viajou cerca de 100 milhões de Km em uma missão de 113 dias que terminou na cratera de Cabeus, no pólo sul da Lua.

“Os instrumentos científicos do LCROSS funcionaram bem e retornaram uma quantidade de informações que vão nos ajudar a conhecer melhor o corpo celestial”, afirmou Anthony Colaprete, cientista da NASA responsável pelo satélite.

O impacto durou cerca de quatro minutos, e foi totalmente registrado pelo equipamento do LCROSS, que caiu logo em seguida.

A equipe de pesquisadores acredita que a análise deve se estender por várias semanas, até que seja possível ter a certeza de que o solo lunar esconde água congelada.


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NASA apresenta mais fotos de Marte


A NASA divulgou a chegada de centenas de imagens novas de Marte, que mostram detalhes da superfície do planeta.

Segundo a agência espacial, as fotos são o fruto de 233 observações recentes feitas pelo Mars Reconnaissance Orbiter, todas capturadas em agosto deste ano.

O equipamento estuda o corpo celeste desde 2006 e já disponibilizou mais material do que a soma de todas as outras missões ou telescópios juntos.

Ao todo, são 222 novos arquivos publicados mo site da NASA. As imagens capturadas pelo Orbiter, controlado pelo Jet Propulsion Laboratory, na Califórnia, podem ser vistas na página do High Resolution Imaging Science Experiment.

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NASA filma erupções no Sol

Duas naves gêmeas, “Behind” e “Ahead”, da NASA, captaram ângulos diferentes de uma grande erupção no Sol.

A 120º de distância uma da outra, elas filmaram o evento durante um período de 30 horas entre 26 e 27 de setembro.

As proeminências, chamadas filamentos quando vistas contra a superfície solar, são nuves de gás mais frios suspensas por forças magnéticas. A erupção flagrada foi grande o bastante para que as duas naves a observassem por horas, captando o evento do início ao fim pela primeira vez.

Cientistas estão interessado em observar a vista de perfil pois ela confirma a teoria de que as proeminências se movem de altas latitudes solares em direção ao equador. Nas imagens observadas, a proeminência segue o caminho do campo magnético do Sol, que muda de forma ao longo dos 11 anos de ciclo solar.

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NASA desmente fim do mundo em 2012


Por meio de um relatório, a Agência Espacial Americana esclarece as dúvidas dos internautas e afirma: o mundo não acaba com o fim do calendário Maia.

O aviso foi dado depois que um site mantido pela NASA foi inundado de perguntas de internautas a respeito de um misterioso planeta chamado Nibiru e do fim do mundo programado para 21 de dezembro de 2012.

A página em questão se chama “Ask an Astrobiologist”, e é mantida por David Morrison como parte de seus trabalhos como Cientista Sênior do Instituto de Astrobiologia da NASA. Nela, o público pode perguntar o que quiser e, ultimamente, foram mais de mil e-mails voltados para as previsões apocalípticas.

Na internet os boatos mais recentes do apocalipse entrelaçam uma complexa trama de provas e evidências que levam a crer que o fim dos tempos será no dia 21 de dezembro de 2012 – ou, mais precisamente, o fim do calendário Maia.

A civilização pré-colombiana surgiu no México há mais de três mil anos, e é conhecida por suas habilidades astronômicas, incluindo a divisão do calendário em 365 dias e a previsão de eventos como eclipses.

A causa dessa destruição prevista nos atuais boatos espalhados na internet seria Nibiru, também chamado de Planeta X, um corpo celeste que teria sido descoberto pelos sumérios. O impacto com a Terra seria precisamente na data em que o calendário Maia termina (numa analogia ao “fim dos tempos”) – e o fato estaria sido mantido em segredo pelo governo.

O que parece ter alimentando mais ainda alguns boatos é o lançamento de um filme de Hollywood chamado de “2012”, que deve estrear nos Estados Unidos em novembro. Como parte da campanha de lançamento, a Columbia Pictures criou um site de uma suposta organização para a continuação da humanidade, que reúne evidências de que o mundo realmente acabará em três anos.

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FIM DO MUNDO, ASTEROIDE APOPHIS

Fim do mundo adiado

Boas e más notícias chegam do espaço. Na verdade, da Universidade do Havaí. O fim do mundo foi adiado (mais uma vez) de 2036 para 2068. (Ao menos no que diz respeito ao asteroide Apophis… Se não me engano, o mundo deve acabar em 2012 (antes da Copa e das Olimpíadas no Brasil!) segundo um e-mail que circula por aí.)

Há algum tempo atrás saiu uma previsão catastrófica que dizia que em 2036 as chances do asteroide Apophis acertar a Terra seriam de 1 em 45.000. Esse ainda é um valor bem baixo, mas comparando-se com as probailidades de asteroides de tamanho parecido acertarem a Terra (o Apophis tem algo em torno de 250 metros de comprimento), esse é um número “pouco confortável”.

Logo que essa previsão catastrófica saiu eu disse que era preciso aguardar mais dados para se ter uma previsão mais segura. O asteroide foi descoberto em 2004 e ficou famoso: o cálculo de sua órbita mostrava que havia uma chance em 37 de o Apophis acertar a Terra no dia 13 de abril de 2029 (por coincidência uma sexta-feira). Naquela época eu já dizia que era preciso esperar por mais dados para estabelecer parâmetros orbitais confiáveis. Logo, seis meses depois, ficou evidente que o risco não era tão grande assim. Mas esta sexta em 2029 ainda será especial: nesse dia o Apophis passará a menos de 30 mil km da superfície terrestre, o que dá um certo frio na barriga se nos lembrarmos que os satélites de comunicação geoestacionários estão a 36 mil km.

Então a previsão passou para 2036 com as tais uma chance em 45 mil. Mas agora saíram mais dados que ajudaram a refinar o cálculo da órbita do Apophis, jogando as chances para 1 em 250 mil. Na ocasião, este asteróide deve passar a 32 mil quilômetros da superfície terrestre. De qualquer maneira estamos salvos!

Essas mesmas contas empurraram o desastre para 2068. Por enquanto os números mostram uma chance em 300 mil de haver um impacto. Como se trata de uma previsão muito longa para um objeto que sofre perturbações gravitacionais do Sistema Solar todo, é possível que ela seja revisada. O Apophis está agora passando por trás do Sol, de modo que não é possível monitorá-lo, mas em 2010 ele estará visível novamente e novos dados serão obtidos. Essas informações novas refinarão ainda mais seus elementos orbitais, mudando outra vez a estimativa. Espero que para melhor!

Falando em impactos, um que deverá realmente acontecer é o da missão LCROSS na Lua nesta sexta-feira. O impacto deve ocorrer durante o dia no Brasil, de modo que nem adianta tentar observar, mas ele será transmitido ao vivo pela TV Nasa, começando por volta das 7h15 da manhã. Apesar de achar que haverá uma avalanche de gente pendurada no site, vale a pena tentar.



Fonte: G1 > Observatório (Cássio Barbosa)

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A lenda do cavaleiro sem cabeça

Na Escócia, os membros do Clã MacLaine, do distrito de Lochbuie, evitam a todo custo andar pela estrada da região durante a noite. Eles temem encontrar um dito "cavalo espectral" conduzido por um cavaleiro negro sem cabeça, e ouvir seu tropel de cascos brilhantes e o tinir sinistros de rédeas. Dizem os moradores do local que esse cavaleiro anuncia mortes iminentes.

O nome do cavaleiro é Ewen, que era filho e herdeiro do Chefe do clã MacLaine. Mas a inveja e ódio que sentia pelo pai, fez com que os dois caíssem em desgraça, e resolvessem as diferenças no Campo de Batalha de Lochbuie. Em 1538, os dois exércitos se encontraram e o filho acabou decapitado com um golpe de machado desferido por um dos seguidores de seu pai. Desde então, até hoje, muitas testemunhas afirmam ter visto e/ou ouvido Ewen, sem cabeça, em seu corcel negro, cavalgando para colher as almas dos Campos de Batalha.

Reza a lenda também que esse mensageiro da morte teria tido um presságio dele próprio. Na noite anterior ao conflito, Ewen teve um encontro com a Fada Lavadeira (uma figura folclórica escocesa aparentada com a Bansidhe Irlandesa e a Bruxa da Baba Galesa). Na véspera dos combates, era sua lúgubre função lavar as roupas dos guerreiros que morreriam no combate.

Ewen caminhava ao longo de um riacho quando viu a velha agachada à beira d'água, enxaguando uma pilha de camisas manchadas de sangue. Ele perguntou a ela se sua camisa estaria entre elas, e a resposta foi afirmativa. Ewen caindo no desespero, perguntou a velha se haveria algum jeito de reverter aquele prognóstico macabro. A velha disse que ele estaria livre da maldição se sua esposa, sem ser avisada, servisse manteiga para ele ao amanhecer. Mas a sorte não sorriu à Ewen, pois sua amável esposa não serviu manteiga na manhã seguinte. O infeliz mastigou estoicamente seu pão seco, rumando posteriormente para a batalha, sabendo que não retornaria.

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Como surgiu a Terra e o Sistema Solar

O Sistema Solar surgiu a partir de uma Nebulosa (nuvem concentrada de matéria interestelar) Protosolar, que era uma nuvem de gás e poeira em rotação lenta onde através de condensação dessa nuvem surgiram os planetas, luas e outros corpos celestes que passaram a girar em torno do Sol.

A Lua também se formou junto com os planetas, assim como eles e como o Sol, ela é aproximadamente esférica.

O Sol tem luz própria assim como todas as estrelas, os planetas não tem luz própria e são iluminados pelo Sol, a Lua é como um planeta e também é iluminada por ele.

A Lua reflete a luz do Sol e é por isso que a vemos brilhar à noite.

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A Segunda Lua da Terra

Em 1846, Frederic Petit, diretor do observatório de Toulouse, anunciou que uma segunda lua da Terra tinha sido descoberta. Ela tinha sido vista por dois observadores, Lebon e Dassier, em Toulouse, e por um terceiro, Lariviere, em Artenac, durante as primeiras horas da noite de 21 de março de 1846. Petit descobriu que a órbita era elíptica, com um período de 2 horas, 44 minutos e 59 segundos, apogeu de 3570 km acima da superfície da Terra e perigeu de apenas 11,4 km (!) acima da superfície do planeta. Le Verrier, que estava entre os ouvintes de Petit, respondeu por entre dentes, em tom de resmungo, que se precisaria levar em consideração a resistência do ar -- coisa que ninguém estava em condições de fazer naquela época. Petit ficou obsecado com a idéia de uma pequena lua ao redor da Terra, responsável por algumas até então inexplicadas peculiaridades no movimento de nosso satélite natural. Os astrônomos, em geral, não deram atenção ao fato, e a idéia teria sido esquecida não fosse o fato de um jovem escritor francês, Júlio Verne, ter lido um breve resumo do trabalho de Petit. No romance de Verne, "Viagem da Terra à Lua", um pequeno objeto passa próximo à nave espacial do viajante, forçando-a a girar ao redor da Lua, ao invés de chocar-se com o satélite: "É um simples ", disse Barbicane -- "mas um meteorito enorme, capturado como satélite pela atração da Terra."

"Isso é possível?" -- perguntou Michel Ardan -- "a Terra ter duas luas?"

"Sim, meu amigo, ela tem duas luas, embora normalmente se acredite que ela tenha apenas uma. Mas essa segunda lua é tão pequena e sua velocidade é tão grande, que os habitantes da Terra não podem vê-la. Foi observando certos distúrbios em nossa lua que um astrônomo francês, Monsieur Petit, pode determinar a existência dessa segunda lua e calcular sua órbita. Segundo ele, uma revolução completa ao redor da Terra leva três horas e vinte minutos..."

"Todos os astrônomos admitem a existência dessa lua?" -- perguntou Nicholl.

"Não" -- respondeu Barbicane. "Mas se eles, como nós, a tivessem visto, não teriam dúvidas sobre ela... Mas isso nos possibilita determinar nossa posição no espaço... sua distância é conhecida, e estávamos, portanto, 7480 km acima da superfície do globo quando a encontramos."


Júlio Verne foi lido por milhões de pessoas, mas foi somente em 1942 que se observaram as discrepâncias no texto do escritor:

1. Um satélite a 7480 km da superfície da Terra teria um período de 4 horas e 48 minutos, não de 3 horas e 20 minutos.

2. Uma vez que o objeto foi visto da janela de onde o viajante não podia ter uma visão da Lua, enquanto ambos se aproximavam, ele devia estar em movimento retrógrado -- fato significativo que Verne não menciona em seu livro.

3. De qualquer modo, o satélite estaria em eclipse e, portanto, não seria visível. A cápsula não deixa a sombra da Terra senão muito mais tarde.

O Dr. R. S. Richardson, do Observatório de Monte Wilson, tentou, em 1952, fazer os dados se encaixarem. Admitiu ele uma órbita excêntrica para essa lua: perigeu a 5010 km e apogeu a 7480 km acima da superfície da Terra, excentricidade de 0,1784.

Mesmo assim, Júlio Verne tornou a segunda lua de Petit mundialmente conhecida. Astrônomos amadores logo viram aí a chance de se tornarem famosos: qualquer um que descobrisse essa segunda lua teria seu nome inscrito nos anais da ciência. O problema de uma segunda lua da Terra jamais mereceu a atenção dos grandes observatórios, e se tal atenção houve por parte de algum deles, nada foi divulgado. Alguns amadores alemães saíram a procura do que eles denominavam Kleinchen("pedacinho"). Naturalmente, eles nunca encontraram o seu Kleinchen..
W. H. Pickering dedicou-se ao aspecto teórico da questão: se o satélite gravitasse a uma altura de 320 km e seu diâmetro fosse de 3 metros, com o mesmo poder de reflexão da Lua, ele poderia ser visto com um telescópio de 3 polegadas. Um satélite de 3 metros seria um objeto de 5ª magnitude, visível a olho nú. Embora Pickering não procurasse o objeto de Petit, ele estava realmente atrás de uma segunda lua -- um satélite de nossa Lua ("On a photographic search for a satellite of the Moon", Popular Astronomy, 1903). O resultado foi negativo, e Pickering concluiu que qualquer satélite de nossa Lua devia ter um diâmetro inferior a 3 metros aproximadamente.

O artigo de Pickering sobre a possibilidade de uma pequena segunda lua da Terra, "Um Satélite Meteorítico", apareceu no Popular Astronomy, em 1922, causando vivo interesse entre os astrônomos amadores, uma vez que continha uma exigência virtual: "um telescópio de 3-5 polegadas, com uma ocular de baixa potência, seria o meio mais provável para encontrá-la. É uma oportunidade para os amadores." Mas, novamente, as buscas não deram em nada.

A idéia original era que o campo gravitacional da segunda lua deveria explicar os pequenos desvios no movimento de nosso satélite natural. Isso significava um objeto de pelo menos várias milhas de diâmetro -- mas, se uma segunda lua com tais dimensões realmente existisse, ela teria sido vista pelos babilônios. Mesmo que fosse demasiadamente pequena para ser vista na forma de disco, sua relativa proximidade a teria feito mover-se rapidamente e, portanto, a teria tornado visível, como é do conhecimento dos que observam satélites artificiais e até mesmo aviões. Por outro lado, ninguém estava muito interessado em luas pequenas demais para serem vistas.

Houve outras propostas de novos satélites naturais da Terra. Em 1898, o Dr. Georg Waltemath, de Hamburgo, declarou ter descoberto não apenas uma segunda lua, mas todo um sistema de luas anãs. Waltemath apresentou os elementos orbitais para uma dessas luas: distância de 1,03 milhões de km da Terra, diâmetro de 700 km, período orbital de 119 dias, período sinódico de 177 dias. "As vezes", diz Waltemath, "ela brilha à noite como o Sol", e imagina que essa luz foi vista na Groenlândia em 24 de outubro de 1881 por Greely, dez dias após o Sol ter-se posto, dando início ao inverno polar. Houve vivo interesse público quando Waltemath previu que a sua segunda lua passaria pelo disco solar no dia 2, 3 ou 4 de fevereiro de 1879. Em 4 de fevereiro, 12 pessoas, no correio de Greifswald (Herr Postdirektor Ziegel, membros de sua família e funcionários da repartição) observavam o Sol a olho nu, sem proteção contra a luz solar. Não é difícil imaginar uma cena um tanto cômica : um servidor público prussiano, de maneiras formais e refinadas, apontando em direção ao céu, da janela de seu escritório, enquanto, em voz alta, lê a previsão de Waltemath para um grupo de respeitáveis subordinados. Ao serem entrevistadas, essas testemunhas falaram de um objeto escuro, com 1/5 do diâmetro aparente do Sol, que cruzou o disco solar entre 1:10 e 2:10 (horário de Berlim). Mas logo verificou-se ter sido um engano, porque naquela mesma hora, o Sol estava sendo observado por dois experientes astrônomos, W.Winkler, em Jena, e o Barão Ivo Von Benko, de Pola, Áustria. Ambos declararam terem visto apenas algumas pequenas manchas solares comuns. O fracasso dessa e de outras previsões ocorridas posteriormente não desencorajaram Waltemath, que continuou a fazer previsões e a pedir comprovações. Os astrônomos da época ficavam freqüentemente muito irritados ao terem que responder a perguntas como: "E a propósito, o que você me diz sobre todas essas novas luas?". Mas os astrólogos tornaram-se populares. Em 1918, o astrólogo Sepharial chamou esta lua de Lilith. Ele considerava que ela era invisível a maior parte do tempo por ser escura, tornando-se visível somente próximo à oposição ou durante seu trânsito através do disco solar. Com base nas alegadas observações de Waltemath, Sepharial construiu uma carta astronômica de Lilith. Ele imaginava que Lilith tinha aproximadamente a mesma massa da Lua, evidentemente sem se dar conta de que um satélite assim, mesmo invisível, revelaria sua existência perturbando o movimento da Terra. "A lua negra", Lilith, é ainda usada por alguns astrólogos em seus horóscopos.

De tempos em tempos, outras "luas suplementares" foram anunciadas por observadores. A revista alemã de astronomia "Die Sterne" noticiou que um astrônomo alemão de nome W. Spill tinha observado uma segunda lua em trânsito através do disco de nosso satélite natural, em 24 de maio de 1926.

Por volta de 1950, quando os satélites artificiais começaram a ser discutidos com empolgação, as pessoas em geral acreditavam que tais satélites hipotéticos eram apenas estágios superiores de foguetes de múltiplos estágios, que não eram equipados com rádiotransmissores, mas eram rastreados por radar em terra. Em tais casos, um grupo de pequenos satélites naturais nas vizinhanças do planeta teria sido bastante perturbador, refletindo ondas de radar usadas para rastrear satélites artificiais. O método de investigação desses satélites naturais foi desenvolvido por Clyde Tombaugh: calcula-se o movimento de um satélite a, por exemplo, 5000 km de altura. A seguir, instala-se uma câmara fotográfica sobre uma plataforma para varrer o espaço precisamente naquela altitude. As estrelas, planetas, etc. aparecerão como linhas nas fotografias tiradas por essa câmara, enquanto que qualquer satélite, na altitude correta, aparecerão como pequenas manchas. Se o satélite estiver a uma altitude um pouco diferente, ele aparecerá como uma pequena linha.

As observações começaram em 1953, no Observatório de Lowell e, na verdade, invadiram um território virgem: com exceção dos alemães procurando seu "Kleinchen", ninguém antes havia prestado atenção ao espaço entre a Lua e a Terra! Por volta da primavera de 1954, "journals" semanais e jornais diários de grande reputação anunciaram que a busca tinha produzido seus primeiros frutos: um pequeno satélite natural a 700 km de altitude, um outro a 1000 km da Terra. Um general teria perguntado: "Ele tem certeza que são naturais?" Ninguém parece saber como essas notícias se originaram - as investigações foram completamente infrutíferas. Quando os primeiros satélites artificiais foram lançados em 1957 e 1958, as câmeras preferiram perseguir estes satélites.

O fato estranho, contudo, é que isso não significa que a Terra tenha somente um único satélite natural. Ela pode ter um satélite muito próximo por um curto período.Os meteoritos que passam pela Terra e deslizam através da camada atmosférica superior podem perder velocidade e entrar em órbita de satélite ao redor da Terra. Mas ao atingirem a camada atmosférica superior em cada perigeu, eles não duram muito tempo, talvez apenas uma ou duas, possivelmente 100 revoluções (cerca de 150 h). Há algumas indicações de que tais "planetas efêmeros" tenham sido vistos, e é até mesmo possível que o que os observadores de Petit efetivamente viram fosse uma dessas supostas luas.

Além dos satélites efêmeros, havia mais duas possibilidades. Uma era que a Lua tivesse seu próprio satélite -- mas, a despeito de várias buscas, nada foi encontrado (além disso, sabe-se agora que o campo gravitacional da Lua não é suficientemente regular para que a órbita de um satélite lunar seja estável -- qualquer satélite lunar, portanto, colidiria com a Lua após um período relativamente curto, alguns anos ou, possivelmente, uma década). A outra possibilidade era que poderia haver satélites troianos, Tais "satélites troianos", isto é, satélites secundários em órbita lunar, viajando 60 graus a frente ou atrás da Lua.

Tais "satélites troianos" foram observados pela primeira vez pelo astrônomo polonês Kordylewski, do observatório de Krakow. Ele começou sua busca em 1951, visualmente, com um bom telescópio. Ele esperava encontrar corpos razoavelmente grandes na órbita lunar, a 60 graus da Lua. A busca foi negativa, mas em 1956, seu compatriota e colega, Wilkowski, sugeriu que poderia haver muitos corpos pequenos, tão pequenos que não poderiam ser vistos isoladamente, mas em quantidade tal que apareceriam como uma nuvem de partículas de poeira. Em tais casos, sua visibilidade seria maior sem o uso do telescópio, isto é, a olho nu! O Dr. Kordylewski queria tentar. Uma noite escura e sem nuvens e a Lua abaixo do horizonte terrestre era o que bastava.

Em outubro de 1956, Kordylewski viu, pelo primeira vez, uma mancha muito brilhante em uma das duas posições. Não era pequena, subentendendo um ângulo de 2º (i.e. aprox. 4 vezes maior que a própria Lua), e sua luminosidade era muito fraca, cerca da metade do brilho do Gengenschein (uma mancha brilhante na luz zodiacal diretamente oposta ao Sol). Em março e abril de 1961, Kordylewski conseguiu fotografar duas nuvens perto das posições esperadas. Elas parecem variar em extensão, mas isso poderia ser causado pela variação de luminosidade. J. Roach detectou esses satélites-nuvens em 1975 com a sonda 6 do OSO (Orbiting Solar Observatory). Em 1990, eles foram fotografados novamente, desta vez pelo astrônomo polonês Winiarski, que descobriu que eles tinham alguns graus de diâmetro aparente, que se afastavam até 10 graus do ponto "troiano" e que eram um pouco mais vermelhos que a luz zodiacal.

Assim, a centenária busca de uma segunda lua da Terra parece ter tido êxito, afinal de contas, muito embora esta "segunda lua" terminasse sendo completamente diferente de tudo quando se poderia ter esperado. Elas são facilmente detectadas e mesmo diferençadas da luz zodiacal, particularmente do Gegenschein.

Mas as pessoas ainda estão propondo novos satélites naturais da Terra. Entre 1966 e 1969, John Bargby, cientista americano, alegou ter observado pelo menos dez pequenos satélites naturais da Terra, visíveis apenas através de um telescópio. Bargby descobriu órbitas elípticas para todos os objetos: excentricidade de 0,498, semi-eixo maior de 14065 km, resultando em perigeu e apogeu com alturas de 690 e 14.700 km. Bargby considerou-os como oriundos de um corpo maior que se fragmentou em dezembro de 1955. Ele baseou muito de sua argumentação a favor dos sugeridos satélites nas supostas perturbações de satélites artificiais. Bargby usou dados sobre satélites artificiais do Relatório de Situação do Satélite Goddard, sem se dar conta de que os valores indicados nessa publicação não passam de aproximações e, às vezes, estão totalmente errados, não podendo, portanto, ser usados para qualquer análise científica precisa. Além do mais, pode-se deduzir das próprias observações de Bagby que, ao atingirem seu perigeu, os hipotéticos satélites deveriam ser visíveis à magnitude 1, sendo, assim, observáveis a olho nu. No entanto, nunca foram vistos em tal condição.


Texto de Paul Schlyter, convertido para html por Bill Arnett
Hipácio Gomes Marra; última revisão da tradução para o português: 18 de maio de 1996

Maiores informações visite:

http://nautilus.fis.uc.pt/astro/mirror/np/np-p/hypo.html#moon2



Fonte:

http://www.imagick.org.br/pagmag/themas2/Lua2.html

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A Polêmica do Décimo Terceiro Signo

Nos últimos tempos, temos visto alguma polêmica e alguns mal-entendidos no que diz respeito aos signos do zodíaco e às constelações que o mesmo contém. Na verdade, não devemos fazer confusão entre signo e constelação zodiacal. Os signos, em número de doze, correspondem cada um à divisão de 30 graus do círculo zodiacal ( 360 /12 = 30), os quais recebem o nome da constelação mais significativa daquela região do céu conforme os povos antigos que criaram tal concepção de organização estelar, e que a Astrologia adotou e ajudou a popularizar.

As constelações sempre tiveram, desde a época das civilizações mais antigas, a importante função de dar uma organização ao céu, facilitando sua leitura e ajudando na identificação dos astros. Sempre representaram uma verdadeira cartografia do céu. Acontece, contudo, que até o início deste século, a delimitação das constelações não respeitava um critério padrão, existindo cartas celestes com limites irregulares, além de arbitrários e ainda com algumas linhas curvas. Havia também mapas e globos celestes com configurações artisticamente elaboradas, sem a precisão do rigor científico, como ainda constelações que eram identificadas por linhas arbitrárias que interligavam suas estrelas.

Foi a partir de 1922, quando da criação da União Astronômica Internacional (UAI), que o conceito de constelação começou a mudar e surgiu Ofiúco (Ophiucus) como uma 13a constelação zodiacal. Durante a assembléia geral da UAI em 1925, em Cambridge, foi criado um grupo de trabalho para estudar a questão das delimitações das constelações, surgindo daí a proposta de criação de regiões na esfera celeste, tal como um país dividido em estados. Assim, a esfera celeste foi dividida em 88 regiões, também chamadas constelações, com tamanhos variados e delimitações bem definidas e retilíneas. Cada região recebeu o nome da principal constelação nela predominante e todas aquelas cortadas pela linha da eclíptica (linha que no céu, vista da Terra, representa o caminho percorrido pelo Sol durante o ano) passaram a ser consideradas zodiacais.

Convém explicar que o zodíaco é um círculo ou faixa de 17 graus no céu, que abrange toda a esfera celeste e que tem no centro a linha da eclíptica. Foi desta forma, então, que o zodíaco acabou por ser premiado com 13 regiões ou constelações, que são: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Ofiúco, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes. Convém salientar novamente que para ser considerada zodiacal a constelação deve ser atravessada pela linha da eclíptica, ou seja, o sol deve cruzá-la ao longo do ano. Acontece que depois de passar por Libra e Escorpião, o sol cruza Ofiúco de 30 de novembro a 17 de dezembro, antes de entrar em Sagitário. Porém, esta passagem do sol por Ofiúco não é considerada pela astrologia.

Do modo como foi organizado o céu pela UAI, todas as treze constelações ocupam espaços diferentes ao longo da linha da eclíptica, o que significa dizer que a divisão do zodíaco em doze signos de trinta graus cada um é puramente arbitrária e segue apenas a tradição dos povos antigos. Ofiúco é uma constelação um tanto extensa, sendo conhecida também por Serpentário. Na mitologia grega, este agrupamento de estrelas estava associado a Esculápio, deus da medicina. Segundo a lenda, Esculápio passou a dedicar-se à arte da cura após ver uma serpente ressuscitar outra com algumas ervas que trazia em sua boca.

Esta é, inclusive, a origem do símbolo das ciências médicas: duas serpentes enroladas num bastão. Ainda sobre esta constelação, diz-nos o saudoso professor Amaro Seixas Netto:

"Em realidade, o Zodíaco atual tem treze constelações. Desde 1952, temos adotado esta Constelação Zodiacal em nossos estudos, criando assim o Zodíaco perfeito e exato sobre a Eclíptica. Esta descoberta decorreu duma análise profunda do curso do Sol zodiacal, e deste modo propusemos a sua notação na Faixa Zodiacal bem como criamos o seu signo, publicado na Imprensa para registro. Pode observar-se que o Sol, no Zodíaco, percorre pequena parte do Escorpião e logo entra no Ofiuco, para depois ingressar em Sagitário." SEIXAS NETTO, A. O zodíaco. São Paulo : Editora do Escritor, p[agina 60.

Para alguns astrólogos, a polêmica a respeito da existência de um 13° signo não faz sentido, haja vista que não são as constelações lá no céu que influenciam os seres aqui na Terra e sim energias cósmicas que tomam como referência os signos tradicionais. Há também opiniões que procuram justificar que tanto a cobra (Ofiúco) como o escorpião são animais que trocam de pele, indicando uma personalidade sujeita a grandes flutuações, e que, neste caso, Ofiúco vem a ter o mesmo significado astrológico de Escorpião.

Portanto, apesar de termos 13 constelações zodiacais, com a inclusão de Ofiúco, a divisão do zodíaco em doze signos, para efeito da astrologia, segue a antiga tradição e não precisa levar em consideração as mudanças estabelecidas pela UAI, o que muitos astrônomos consideram uma imperfeição. E como a divisão do zodíaco em signos não apresenta nenhum interesse prático maior para a astronomia, o surgimento de Ofiúco como região zodiacal em nada deverá abalar as crenças e os estudos astrológicos, pois os astrólogos sabem que suas concepções não partem das constelações e sim dos signos, que são meras convenções.

Paulo Araújo Duarte. Professor de Astronomia do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Catarina. - pduarte45@hotmail.com.


Autor: Sandra Regina da Luz Inácio
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/13967/1/a-polemica-do-13-signo/pagina1.html

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Acidente - Janos Baranyai - Olimpíadas Beijing 2008

O halterofilista húngaro Janos Baranyai foi hospitalizado, depois de deslocar o cotovelo direito na prova dos 77 quilos dos Jogos Olímpicos Pequim’2008 e quando tentava elevar 148.

O halterofilista de 24 anos lesionou igualmente o antebraço durante a tentativa de levantamento dos 148 kg e caiu no chão, contorcendo-se e chorando com dores.

Vídeo:

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Apocalipse - O último livro da Bíblia

Um pouco do Livro Apocalipse:

Apocalipse 1:1
Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e, enviando-as pelo seu anjo, as notificou a seu servo João;

Apocalipse 1:2
o qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, de tudo quanto viu.

Apocalipse 1:3
Bem-aventurado aquele que lê e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.

Apocalipse 1:4
João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça a vós e paz da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono;

Apocalipse 1:5
e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o Príncipe dos reis da terra. Âquele que nos ama, e pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados,

Apocalipse 1:6
e nos fez reino, sacerdotes para Deus, seu Pai, a ele seja glória e domínio pelos séculos dos séculos. Amém.

Apocalipse 1:7
Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.

Um pouco sobre o vídeo:
Abaixo um documentario sobre o último livro da Bíblia "O Apocalipse".

Ele mostra que o significado do conteudo deste livro esta no passado ,e não no futuro.

Mostra também o significado do número 666 e que ele pode não ser 666.

Fonte:
http://www.youtube.com/watch?v=7PYII3dbB-g

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Aquecimento Global




Aquecimento Global
"Se você desiste, eles desistem: pelo fim do aquecimento global". Essa é a frase de apelo da nova campanha da Quercus, associação de conservação da natureza que atua em Portugal desde 1985.

A intenção da ONG com o vídeo, forte e provocador, é mostrar que precisamos agir o quanto antes para evitar um colapso ambiental. Não desista você também!
Autor Mensagem: Marco Pozzana
Fonte: http://www.meioambienteurgente.blogger.com.br/

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Conheça a Nova Ferrari California

Ferrari California. Este é o mais novo lançamento da marca italiana do “cavallino rampante”.

Foi criado um site onde pouco a pouco revelavam algumas imagens até que ontem foi liberada por inteiro. Se quiser ver mais, acesse (http://www.ferraricalifornia.com). Pode-se conferir um vídeo e baixar wallpapers do novo carro.

As imagens, feitas pela revista alemã Auto Bild acabaram vazando na internet. Que novidade…

O carro traz uma série de inovações, como o motor dianteiro-central, capota rígida rebatível e transmissão com duplo comando de embreagem; e é empurrada por um propulsor 4.3 l V8 de 437 cv e vai de 0 a 100 km/h em 4 segundos.

O lançamento oficial será em outubro, no Salão do Automóvel de Paris.

Como ainda estou em dúvida se compro ou não, se quiserem me mandar um convite eu faço um esforço e visito o salão e claro, até faço um test-drive, porque não…

Fonte: Carro Online

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Origem do Universo


A 15 bilhões de anos

A teoria mais aceita sobre a origem do Universo é a do Big Bang. Há 15 bilhões de anos o Universo concentrava-se todo em um único ponto, com altíssima temperatura e densidade energética. Esse ponto explode – o instante zero – e começa a expansão do Universo, observada até hoje. As primeiras partículas, os fótons, são associadas à radiação eletromagnética. Prótons, elétrons e nêutrons formam-se nos três primeiros minutos dessa expansão, ainda vinculados à radiação.

Origem da matéria – Ao se expandir, o Universo também se resfria. Quando atinge 4 mil graus Celsius, cerca de 300 mil anos após o instante zero, elétrons e prótons começam a interagir e formam os primeiros átomos de hidrogênio. Esses elementos químicos dão origem às galáxias e às estrelas, respectivamente 2 bilhões de anos e 4 bilhões de anos após o Big Bang.

Radiação de fundo – Com a separação entre matéria e radiação, os fótons têm mais espaço para se propagar, formando a chamada radiação de fundo, presente em todo o Universo até hoje. Detectada pelos astrônomos Arno Penzias e Robert Wilson, em 1965, constitui uma das indicações da validade da teoria do Big Bang.


EVOLUÇÃO DO UNIVERSO
De acordo com a teoria da Relatividade, a evolução do Universo depende da densidade da matéria nele existente. Se essa densidade for superior a um valor crítico, pode deixar de se expandir e até se contrair devido à atração gravitacional mútua de seus constituintes. Se a densidade for inferior a um ponto crítico, o Universo continuará sempre em expansão.

Matéria escura – No início de 1993, o satélite europeu Rosat constata a existência de 25 vezes mais matéria invisível que matéria visível na composição do Universo. A descoberta reforça a idéia de que o Universo não deverá se expandir para sempre devido à atração gravitacional decorrente de sua própria massa, mas ainda não há conclusões sobre o futuro do Universo.



Fonte:
http://br.geocities.com/civilizacao4000ac/index_big_bang.html

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Curiosidades Científicas

Se uma pessoa gritasse durante 8 anos, 7 meses e 6 dias, teria produzido energia suficiente para aquecer uma xícara de café…

Em 10 minutos, um furacão produz mais energia do que todas as Armas Nucleares juntas.

A probabilidade de você viver até os 116 anos é de um em 2 bilhões.

É fisicamente impossí­vel lamber o próprio cotovelo.

Um raio atinge uma temperatura maior do que a da superfície do sol.

Os raios se movem com velocidade média de 246 km/s para descargas com polaridade positiva e 304 km/s para as descargas de polaridade negativa.

No núcleo do sol, a cada segundo, 600 milhões de toneladas de hidrogênio se convertem em héio.

Um pedaço de uma estrela de neutrons do tamanho de uma cabeça de alfinete pesaria um milhão de toneladas.

O eco que ouvimos em certas ocasiões é devido à repetição de um som pela reflexão da sua onda sonora.

O grafite do lápis e o diamante possuem a mesma forma química e se diferenciam unicamente pela estrutura cristalina


Fonte:
http://fisicomaluco.com/wordpress/2008/03/06/top-10-curiosidades-cientificas/

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A busca do princípio - O Átomo

A procura da substância primordial, do elemento comum, da matéria prima que compõe o Universo, começou há mais de 25 séculos com os gregos. O filósofo Tales de Mileto (624-546 a.C.) afirmava que o elemento primordial do Universo era a água, "sobre a qual a Terra flutua e é o começo de todas as coisas". Já para o filósofo Anaxímenes de Mileto (570-500 a.C.) seria o ar o tal elemento primordial de vez que o mesmo se reduziria à água por simples compressão. No entanto para Xenófones da Jônia (570-460 a.C.) era a terra a matéria prima do Universo. Por sua vez, o também filósofo Heráclito de Éfaso (540-480 a.C.) propôs ser o fogo essa matéria.

Após 546 a.C., surge um novo movimento filosófico que tenta explicar a matéria não só constituída como um elemento único num sentido "macroscópico", mas como uma porção também única, subdividida "microscopicamente". Foi assim que Leucipo de Mileto (460-380 a.C.) apresentou uma visão segundo a qual todas as coisas no Universo são formadas por um único tipo de partícula - o átomo (indivisível, em grego) -, eterno e imperecível que se movimentava no vazio. Entretanto, para explicar as diversas propriedades das substâncias, admitiam que os átomos diferiam geometricamente por sua forma e posição, e que, por serem infinitamente pequenos, só poderiam ser percebidos pela razão.

As concepções una e/ou plural sobre o Universo continuaram a ser defendidas e divulgadas pelos cientistas ao longo dos séculos, chegando até a Idade Média e a Renascença. Por exemplo, o astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543) em seu livro Das revoluções dos Corpos Celestes, falou da corporeidade dos átomos. Também atomista foi o físico e astrônomo italiano Galileu Galilei (1564-1642), já que em seu O Ensaiador, considerava que os átomos ígneos (do calor) eram menos rápidos e, portanto, menos penetrantes do que os átomos luminosos (da luz).

A idéia de que o átomo era uma parte real, porém invisível e indivisível da matéria, parece haver sido proposta pelo filósofo e matemático francês Pierre Gassendi (1592-1655), ao fazer pela primeira vez a distinção entre átomo e molécula, uma vez que para ele em cada corpo os átomos se reúnem em pequenos grupos, aos quais denominou moléculas, que é o diminutivo da palavra latina 'moles', que significa massa ou quantidade de matéria.

O atomismo real defendido por Gassendi, na França, logo foi aceito e divulgado na Inglaterra. Assim é que, o físico e químico inglês Robert Boyle (1627-1691) e seu assistente, o físico inglês Robert Hooke (1635-1703) tornaram claro seu apoio às teorias atômicas para explicar as substâncias materiais. Por exemplo, Boyle em seu célebre livro O químico cético, apresentou sua idéia na qual os corpos eram constituídos por elementos que, para ele eram assim definidos: "...que entendo por elementos são certos corpos primitivos e simples, perfeitamente sem mistura, os quais não sendo formados de quaisquer outros certos corpos, nem um dos outros, são os ingredientes dos quais todos os corpos perfeitamente misturados são feitos, e nos quais podem finalmente ser analisados..." No entanto, o elemento boyleano não era o elemento químico que conhecemos hoje, uma vez para ele a água (H2O) era um elemento quase puro, enquanto que o ouro (Au), cobre (Cu), mercúrio (Hg) e enxofre (S) eram compostos químicos ou misturas. Um outro inglês a defender e a expor as idéias atomísticas, foi o físico e matemático Isaac Newton (1642-1727) em seu livro Óptica.

Na tentativa de se aperfeiçoar o elemento químico boyleano, surgiram trabalhos como os de Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794), que elaborou a primeira tabela contendo cerca de 30 elementos, apresentado no seu Tratado Elementar de Química.

Muito embora a idéia de elemento químico considerasse o átomo como uma partícula indivisível, porém real da matéria, o atomismo científico só começou no início do século XIX com os trabalhos dos químicos, o inglês John Dalton (1766-1844), o francês Joseph-Louis Gay-Lussac (1776-1856) e o italiano Amedeo Avogadro (17776-1856), através dos quais se procurou calcular as massas dos átomos e relacionar seus volumes. Em seu livro Novo sistema de Filosofia Química, Dalton enfatizou que na Natureza existem átomos invisíveis e imutáveis. E mais ainda, que todos os átomos de um mesmo elemento são idênticos, e que vários átomos se podem reunir para formar um "átomo composto". É nesse livro que Dalton apresenta a famosa Lei das Proporções Múltiplas: "Se dois elementos A e B formarem mais de um composto, as massas de A que se combinam com a mesma massa B, nos diferentes compostos, devem ter números inteiros como razões entre elas". As experiências realizadas por Gay-Lussac com gases sob pressão e temperaturas constantes, levaram-no a descobrir uma importante lei, a chamada Lei dos Volumes: "Se os gases A e B se combinam para formar um composto C, os três volumes relativos podem ser representados por números inteiros". Contudo essa lei apresentava uma aparente contradição, qual seja, a de que, os gases ao se combinarem, parece algumas vezes, que ocupam menos espaço. Essa questão só foi entendida quando Avogadro observou que átomos podem se reunir para formar moléculas. Assim, dois volumes da molécula de hidrogênio, formada por dois átomos de hidrogênio (H+H=H2), combinados com um volume da molécula de oxigênio (O+O=O2), formavam dois volumes da molécula de água, isto é: 2H2 + O2 = 2H2O. Em vista disto, Avogadro enunciou a sua famosa Lei de Avogadro: "Sob as mesmas condições de temperatura e pressão, volumes iguais de todos os átomos contém o mesmo número de moléculas."

Quanto a indivisibilidade do átomo, parece haver sido o físico francês André-Marie Ampére (1775-1836) o primeiro a propor, que o átomo era constituído de partículas subatômicas, na tentativa de explicar o elemento boyleano. Mais tarde, o físico alemão Gustav Theodor Fechner (1801-1887) propôs o modelo de que o átomo consistia de uma parte central massiva que atraia gravitacionalmente uma nuvem de partículas quase imponderáveis. No entanto, as experiências realizadas sobre fenômenos eletromagnéticos, realizadas a partir do trabalho do físico dinamarquês Hans Christian Oersted (1777-1851) e do próprio Ampére sobre cargas elétricas circulando em fios condutores, fizeram com que os cientistas cada vez mais ficassem convencidos de que o átomo possuía constituintes portadores de carga elétrica. Desse modo, o físico alemão Wilhelm Eduard Weber (1804-1891) propôs que no modelo de Fechner, as partículas imponderáveis, que envolviam a parte central do átomo, eram partículas eletrizadas atraídas por esse "núcleo", naturalmente, por uma força elétrica.

A primeira evidência experimental sobre a estrutura do átomo foi verificada pelo físico e químico inglês Michel Faraday (1791-1867) ao descobrir o fenômeno da eletrólise, isto é, a ação química da eletricidade. Em sua experiência, Faraday observou que a passagem da corrente elétrica através de soluções químicas, por exemplo nitrato de prata, fazia com que os metais de tais soluções se depositassem nas barras metálicas (eletrodos: catodo e anodo) introduzidas nessas soluções. Essa evidência sobre a estrutura atômica foi corroborada com a teoria iônica desenvolvida pelo químico sueco Svante August Arrhenius (1859-1903), segundo a qual os íons que constituíam a corrente elétrica através da solução, no fenômeno da eletrólise, nada mais eram que átomos carregados de eletricidade.

Portanto, aquela antiga substância primordial, indivisível para os gregos na Antigüidade, se apresenta, no século XIX, divisível e dotada de cargas elétricas. Muito mais se fez no estudo do átomo como veremos a seguir, procurando estudar as partículas elementares que o constitui. Nosso próximo passo se dá em direção a descoberta do elétron, do próton e do nêutron.

Fonte:
http://mesonpi.cat.cbpf.br/verao98/marisa/atomo.html

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